terça-feira, 30 de novembro de 2010

PAINEL SOBRE O PROJETO : Consciência não tem cor

Projeto: Consciência não tem cor

Projeto: Consciência não tem cor

PROJETO: Consciência não tem cor.

E. E. E. F. M. MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA RABELO

PROJETO: Consciência não tem cor.

“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro...”
(Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala)


IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Tempo de execução: um mês – novembro de 2010.
Culminância: Dia 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra
Característica: Projeto Interdisciplinar, envolvendo História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação Física, Artes, Educação Religiosa, Filosofia e Sociologia.


1.1 BLOCO TEMÁTICO

• História, cultura e diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa cultura que adquirimos por influência africana?
• Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da nossa sociedade?
• Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa identidade.

1.2 CONTEÚDO FOCO

O conteúdo foco é a educação voltada para a consciência da importância do negro para a constituição da nação brasileira e principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana. Inicialmente, será conduzido pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.); estabelecendo a seguir um vínculo entre as curiosidades que surgirem dos alunos sobre o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando o conhecimento sobre o assunto.

1.3 PÚBLICO ALVO

Este projeto se destina aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; 5º ao 8º ano do E.J.A. (Educação de Jovens e Adultos) e 1º ao 3º ano do Ensino Médio.

2. PROBLEMA

Historicamente o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.
No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira, pois o preconceito e o racismo são uma das formas de violência. Diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?
Daí a relevância de debater conteúdos da Lei 10.639, por meio da criação de um horário específico nas aulas na qual ofereça aos discentes espaços para reflexão e interação, iniciando pelo próprio ambiente escolar.


3. JUSTIFICATIVA

Comemorar o dia 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra, dedicando os meses de outubro e novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no espaço de construção de nosso país, estado ou comunidade. Com este trabalho esperamos que a consciência de valorização d ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.


4. OBJETIVOS

• Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
• Entender e valorizar a identidade da criança negra;
• Redescobrir a cultura negra, enfraquecida pelo tempo;
• Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana;
• Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos;
• Ampliar a divulgação do histórico de luta de Zumbi dos Palmares, consagrado herói nacional.

5. DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local, estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

Atividades:
• Estudo de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos;
• Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o tema;
• Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;
• Produção em artes com sucatas, pintura e giz de cera com o tema África;
• Se possível, assistir e participar de uma apresentação de capoeira – a confirmar;
• “Hora da História: leitura e análise de alguns artigos do livro “Declaração Universal dos Direitos Humanos” e” Menina Bonita do Laço de Fita”;
• Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil por meio do mapa mundi.
• Produção de poesias;
• Vídeo e/ou fotos com crianças e pessoas negras de nossa cidade, bairro e escola;
• Realização de um desfile para escolha da Beleza Negra da Escola;
• Estudo de música, fazendo releituras e transformando-as em ilustrações pedagógicas para uma amostra cultural;
• Confeccionar cartazes – recorte, pintura e colagem – com fotos de revistas que tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro.
• Construção de uma máscara africana com saco de pão;
• Construção de um tabuleiro do jogo Kamalah – feito com caixa de ovos (um jogo de tabuleiro que veio da África que simula plantio de sementes), desenvolvendo a atenção e concentração das crianças;
• Coreografias fundamentadas nas raízes negras.

5.1 FECHAMENTO DO PROJETO

A abertura se dará em Outubro com encerramento no dia 20 de Novembro com a presença da comunidade.
• Exposição dos trabalhos feitos pelos alunos;
• Apresentação de danças (capoeira e outras);
• Declamação de Poesias;
• Jogral “Navio Negreiro” – Castro Alves;
• Painel de fotos de crianças e pessoas negras (cidade, bairro, escola)
• Desfile “Beleza Negra”
• Barracas com comidas africanas e outras.


6. RESULTADOS ESPERADOS

• Apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres, etc.;
• Desenvolvimento de valores – conceitos e preconceitos;
• Apropriação de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos sobre outras culturas.
No final, sempre com a orientação do professor, os alunos deverão organizar os conhecimentos que adquiriram, fazendo registros de suas atividades, com desenhos, esquemas, confecções e etc. e durante essas atividades várias atitudes e valores éticos e humanos podem ser trabalhados para a consolidação do conteúdo foco.
Montaremos uma exposição com os materiais coletados e produzidos pelas crianças em conjunto com o professor para que sejam apresentados no mural que faremos na escola.





7. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos que confirmem essa expectativa.
O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser sem constrangimentos nem equívocos.
Portanto esperamos que todos ao final do projeto tenham a consciência da não discriminação racial e que “não se sinta superior aos seus iguais”.
Este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e estará sujeito à alterações no decorrer de seu desenvolvimento de acordo com o cotidiano em sala de aula


9. REFERÊNCIAS PARA DESENVOLVIMENTO DO TEMA COM AS CRIANÇAS

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.

MACHADO, Maria Helena. Menina bonita do laço de fita. São Paulo-SP. Ed. Ática, 2007.

Revista Nova Escola. Vários Autores. São Paulo-SP – Edição de Nov. 2004 e 2005.

ROCHA, Ruth. ROTH, Otávio. Declaração Universal dos Direitos Humanos. São Paulo-SP, 2004.
HTTP://www.portinari.org.com.br

PROJETO:“ SHOW YOUR ENGLISH”

PROJETO:“ SHOW YOUR ENGLISH”

PROJETO:“ SHOW YOUR ENGLISH”

PROJETO:“ SHOW YOUR ENGLISH”

PROJETO:“ SHOW YOUR ENGLISH”

EEEFM Maria do Carmo de Oliveira Rabelo
PROJECT: “ SHOW YOUR ENGLISH”
BY: TEACHER: Leonice
PÚBLICO ALVO: 1º, 2º e 3º anos/ Ensino Médio e 8ª série/seriado

Justificativa

O ensino de uma língua estrangeira é uma necessidade tanto para o mercado de trabalho, quanto para a comunicação formal e informal. Isto é verídico visto que, o mundo tecnológico está permeado de empréstimos e enunciados estrangeiros que se não soubermos fazer uma leitura, nem que seja linear não conseguiremos transitar por este emaranhado lingüístico chamado “mundo globalizado”. E, a escola não poderia deixar passar despercebido este fator determinante na formação do individuo. Sendo assim é no Ensino de uma Língua Estrangeira Moderna neste caso o inglês, que atividades como as deste pequeno, mas significante projeto é priorizado. Nestas situações demonstradas nesta irrisória amostra de pratica do inglês, os alunos serão agentes de sua própria aprendizagem, vivenciando na pratica os conteúdos aprendidos em sala de aula, verificando que é essencial aprenderem comunicar-se em um segundo idioma.

OBJETIVO GERAL:
• Despertar no educando prazer em aprender uma língua estrangeira moderna - LEM. English.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
* Treinar a pronúncia do inglês;
* Reconhecer a especificidade da pronúncia dos vocabulários;
* Praticar o listening e o speaking;
* socialização;
* Interação;

Atividades apresentadas:
• Bingo de numerais com todos os alunos da escola no noturno;
• Desfile de modas com roupas variadas para explorar o vocabulário de “clothes”;
• Apresentação de músicas em inglês cantadas pelos alunos;

Metodologia
• Praticar com os alunos a escrita e a leitura de numerais de o a 100, nas aulas de inglês;
• Trabalhar o vocabulário de roupas diversas, em sala com os alunos dentro do conteúdo estudado;
• Desenvolver atividades de listening como:
Musics, filmes legendados; games, entre outros;
• Distribuir as cartelas de bingo entre os alunos;
• O primeiro ganhador terá um prêmio oferecido pela direção da escola; (por participação)
• O bingo será “cantado” em inglês;
• O desfile será organizado de forma que diversifique bem os (as) modelos;
• Haverá apresentação musical em inglês (aluna) antes, durante e depois de cada atividade desenvolvida;
Cronograma:
• Ensaio nos dias 26 e 27/10, (depois do recreio durante 15m) fazendo uma revisão básica do vocabulário em inglês;
• Apresentação oficial na Quinta feira dia 28 de outubro de 2010, das 9h às 11h.

Material utilizado:
• Som;
• Data show;
• Microfone;
• Cartelas de bingo;
• Globo giratório;
• Prêmio;
• Canetas;
• Roupas diversas;
• Maquiagem,
• Sapatos diversos;
• Bijuterias;
• Passarela;
• Bexigas coloridas para ornamentação;
• Máquina fotográfica;
• Notebook;
• Peruca (s)
“ Step by step we Go always”

terça-feira, 7 de setembro de 2010

METODOLOGIA

• Fazer uma sondagem entre os alunos, por isso é aconselhável desenvolver o projeto no segundo ou terceiro bimestre.
• Procurar fazer duplas levando em consideração as características pessoais de cada aluno;
• A preferência é que um aluno corresponda com uma aluna, levando em consideração que terão mais assuntos para a troca de correspondência;
• As turmas terão que ser compatíveis, ou seja, as idades um tanto homogêneas;
• No inicio, apresentar o projeto passo a passo para os alunos, explicando como as ações vão se desenvolver;
• A primeira carta é sempre “obrigatória” que o aluno escreva já que será atribuído um valor neste tipo de atividade, as outras, porém serão opcionais.
• A divisão dos nomes deverá ser feito com antecedência pelo professor, cuidando para que ninguém fique sem ter com quem se corresponder.
• Depois de trocado as primeiras cartas entre os alunos, a ação se desenvolve naturalmente sem necessidade de ser com a mesma pessoa ou que toda vez que se fizer as trocas os alunos serem obrigados a escrever.
• O passo seguinte é o encontro das turmas, já que nessa fase eles já estão curiosíssimos para conhecer seu “pen pal”, ou seja, seu amigo de correspondência;
• Combinar um local bem bonito e apropriado para o encontro: desenvolvendo várias atividades como: torneio entre os meninos e as meninas de cada escola, uma competição de danças, brincadeiras diversas, socialização das turmas e um momento onde poderão conversar uns com os outros.

OBJETIVOS:

• Incentivar os alunos a escrever e a ler com prazer;
• Estimular através do recebimento das cartas a reescrita de textos;
• Elevar a auto-estima dos alunos;
• Conhecer a realidade de alunos de uma escola de localidade diferente;
• Integrar alunos com dificuldades de relacionamento;
• Instigar o aluno a melhorar a letra e a se auto- corrigir;
• Transpor a aprendizagem do aluno além dos muros escolares;
• Conhecer e reconhecer um texto informal;
• Aprender a preencher corretamente um envelope distinguindo o remetente do destinatário;
• Saber o que significa a sigla CEP e para que serve;
• Melhorar o relacionamento entre aluno X aluno e aluno X professor estreitando a relação;
• Ampliar o conhecimento acadêmico e social do aluno, uma vez que o mesmo se compromete com o outro;
• Despertar a cidadania entre os alunos, já que os mesmos terão de pensar e agir em conjunto para que as ações do projeto se realizem;

“A linguagem é o meio pelo qual o homem se comunica”

Justificativa
Apesar de estarmos vivendo numa era onde a tecnologia se faz presente e necessária, ainda em lugares afastados dos grandes centros urbanos esses meios ainda não estão ao alcance de todos.Sendo assim, os alunos precisam de estímulos para colocarem em prática o que aprendem na escola, já que cabe a mesma preparar o educando para o meio social onde está inserido. As propostas pedagógicas muitas vezes não satisfazem nem incentivam nossos alunos a produzirem textos e nem de praticar a leitura, visto que essas propostas encontram-se distantes da realidade deles.
Com base nisso, nós professores que estamos convivendo diariamente com esta clientela, temos que buscar meios para desenvolver nos discentes hábitos essenciais para o avanço na sua aprendizagem, e já que nossa escola ainda não possui um laboratório com computadores e com internet instalados e suficientes para o atendimento aos nossos alunos, a carta informal foi um dos meios que busquei para motivar meus alunos a trocar correspondência com alunos de outra escola. É o terceiro ano que esse projeto está sendo executado e em todas as vezes os resultados em relação à aprendizagem foi fantástica, me motivando a repeti-lo todos os anos, a fim de proporcionar aos meus alunos oportunidades de estarem se comunicando com alunos de realidades diferentes, pois uma escola é urbana e a outra é rural.
Sei que a carta informal será substituída brevemente pelo Messenger e outros meios de comunicação, porém a experiência adquirida e a satisfação que os alunos possuem em preparar sua cartinha, desenhar no envelope, escrever um pensamento, uma poesia, uma dedicatória ou até mesmo uma advertência em relação à letra ou a outros probleminhas de ordem ortográfica, vão ser eternizados e com eles a doce lembrança de momentos tão prazerosos que tiveram ao se deleitarem à sombra das árvores lendo e relendo as cartinhas dos colegas.

PROJETO: TROCANDO CARTAS/2010

Elaborado por: Leonice Aparecida Leme
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: Alunos do 9º Ano A e 9º Ano C da Escola P. M. E. F. José Veríssimo e do 9º Ano A e 9º Ano B da Escola Estadual Maria Rabelo
Supervisor: Vagner Camargo da Mota
Diretor: Marco Antonio Andrelli
Vice diretora: Laudicia Batista Amorim

terça-feira, 29 de junho de 2010